OMS exigirá mais controle de pressão alta

27 de abril de 2013

Reduzir a mortalidade prematura por doenças cardiovasculares em 25% nos próximos 12 anos é uma meta da Organização Mundial de Saúde que vai exigir maior empenho do Brasil no controle da pressão alta. Embora o País tenha avançado na assistência aos hipertensos, com a distribuição gratuita de medicamentos, entidades internacionais observam a ausência de objetivos mais específicos para que o País alcance resultados maiores até 2025.

Em recente debate no Rio de Janeiro, a maior organização voluntária de cardiologia do mundo, a World Herat Federation, elogiou o Plano de Ação Contra Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, mas, ao mesmo tempo, constatou lacunas no projeto. Para garantir o seu sucesso, é importante que metas específicas sejam elaboradas em conformidade com as metas mundiais e que o plano seja dotado adequadamente de recursos e parcerias inovadoras , diz documento da entidade. O governo brasileiro é acusado por outros segmentos de não investir o mínimo necessário em saúde e, em Pernambuco, doentes do coração não conseguem ter acesso a internação e exames com rapidez.

O plano elaborado pelo Ministério da Saúde tem três eixos (monitoramento, promoção e atendimento abrangente). Prevê a expansão do Programa Academia da Saúde (similar ao Academia da Cidade, de exercícios orientados em área pública), ação nas escolas e inclusão de ciclovias, parques e trilhas. Reduzir o preço de frutas e verduras também está incluído. Até 2014 a indústria alimentícia terá que reduzir o teor de sal dos produtos.

Fonte: Jornal do Commercio PE